A Lummus Technology anunciou que a Vioneo selecionou a sua tecnologia Novolen® de polipropileno (PP) para uma nova unidade em Antuérpia, Bélgica.

A fábrica fará parte de um complexo pioneiro que será o primeiro, à escala industrial, a produzir plásticos totalmente livres de fósseis, utilizando metanol verde como matéria-prima. O projeto será ainda altamente eletrificado com recurso a eletricidade renovável e integrará hidrogénio renovável como componente-chave das operações.

“O objetivo da Vioneo de construir a primeira unidade mundial de polipropileno livre de fósseis é ousado e ambicioso, e é uma honra apoiá-lo”, afirmou Leon de Bruyn, Presidente e CEO da Lummus Technology. “A nossa tecnologia de polimerização de polipropileno permitirá à Vioneo produzir graus de polipropileno de alto desempenho, através de um processo de baixas emissões, sem comprometer a qualidade ou a flexibilidade.”

A unidade, inédita no setor, terá uma capacidade de 200 mil toneladas anuais e utilizará exclusivamente propileno e etileno verdes, totalmente segregados, para produzir uma vasta gama de tipos de polipropileno. Graças ao elevado nível de pureza da matéria-prima e à tecnologia comprovada, os plásticos produzidos funcionarão como substitutos diretos das alternativas fósseis. Além disso, serão totalmente rastreáveis e CO₂ negativos.

Para Alex Hogan, CEO da Vioneo, o projeto demonstra que uma transição em larga escala é possível: “A Vioneo está a liderar a transformação da indústria dos plásticos, provando que uma produção mais limpa em grande escala, com matérias-primas derivadas de metanol verde, é economicamente viável. A colaboração com a Lummus Technology para licenciar a sua tecnologia Novolen® é fundamental para esta visão. Esta unidade mundial vai produzir uma vasta gama de bio-polipropilenos de alta qualidade, contribuindo de forma decisiva para uma economia de plásticos sustentável.”

A tecnologia Novolen® PP integra o portefólio Verdene™, desenvolvido para produtores de polímeros sustentáveis a partir de bio-matérias-primas, incluindo polietileno, polipropileno e polímeros superabsorventes. Esta plataforma permite reduzir, ou tornar negativas, as emissões de CO₂, graças ao sequestro de carbono no próprio polímero, mantendo as mesmas propriedades dos plásticos derivados de fontes fósseis.