Uma colaboração da Universidade de Coimbra (UC) com a Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) deu origem a um novo material para o desenvolvimento de embalagens a partir de diferentes resíduos de alimentos.

Mara Braga Marisa Gaspar e Patricia Almeida Coimbra UC Cristina PintoMara Braga, Marisa Gaspar, e Patrícia Almeida Coimbra - © UC / Cristina Pinto

Marisa Gaspar, Mara Braga e Patrícia Almeida Coimbra, do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta (CIEPQPF), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), são as responsáveis pelo projeto.

Os filmes são obtidos a partir de resíduos de diferentes alimentos, como cascas de batata e de marmelo, fruta fora das características padronizadas e cascas de crustáceos, que prometem prolongar a vida dos produtos alimentares nas prateleiras e que podem ser ingeridos. As embalagens foram pensadas para revestir frutas, legumes e queijos, incorporando compostos bioativos/nutracêuticos, tais como antioxidantes e probióticos, com potenciais efeitos benéficos para a saúde.

Iniciada em 2018, no âmbito do projeto “MultiBiorefinery”, financiado pelo COMPETE 2020, esta investigação foi distinguida com um prémio de 20 mil euros pelo programa “Projetos Semente de Investigação Interdisciplinar – Santander UC”, atribuído a equipas multidisciplinares lideradas por jovens investigadores na Universidade de Coimbra. Foi ainda premiada no concurso de ideias LL2FRESH, que visa procurar novas soluções de embalagem, métodos de tratamento de alimentos e aditivos de última geração.